26 de Dezembro de 2019

Envoltos no espirito de amor, gratidão e paz, a equipe da Auditoria Interna da UnB manifesta seus votos de boas festas. 

 

Boas Festas

 

Mensagem de Boas Festas

26 de Novembro de 2019

20nov2019 cursoauditoria LuisGustavoPrado

 Público pôde acompanhar palestras pela internet e no auditório verde da Face. Foto: Luis Gustavo Prado/Secom UnB

 

 

Fruto de cooperação interinstitucional, o Seminário de Indicadores de Desempenho e de Benefícios da Auditoria Interna, promovido pela União Nacional de Auditores do Ministério da Educação (Unamec) e realizado na UnB, levou público diversificado para o auditório verde da Faculdade de Administração, Contabilidade, Economia e Gestão de Políticas Públicas (Face), na última quarta-feira (20).

 

Órgãos federais, distritais e instituições de auditoria do mercado privado contribuíram para que o dia pudesse ser não apenas de intercâmbio de métricas e procedimentos, mas de esclarecimento do trabalho realizado pelos auditores. “Realmente consegui quebrar a impressão de que o trabalho dos auditores é de apontar erros. Vejo que são uma boa consultoria para a área técnica e podem ajudar a elaborar métricas e metas”, diz Vitor Cotia, diretor de Importação e Exportações do Decanato de Administração (Dimex/DAF). Ele compareceu ao evento com objetivo de incorporar metodologias de excelência ao trabalho e agregar os parâmetros utilizados pela auditoria.

 

Auditora da UnB, Luciana Cortinhas acredita que o momento trouxe proximidade entre profissionais com expertise, da capital federal e de outras Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes). “A Unamec age de maneira a promover o intercâmbio de boas práticas. Como estamos ao lado dos órgãos de gestão, aqui é o local que possibilita reunir mais dos grandes nomes, com menor custo”, opina. Luciana acredita que o evento pode auxiliar, por exemplo, órgãos de controle federais a levarem em conta as especificidades das Ifes no momento da elaboração de regulamentações e expedição normativas. “É um momento único para essas trocas”, defende.

 

Uma das tendências trazidas ao evento pelos palestrantes, os indicadores para a auditoria interna permearam todas as falas. “Temos que contabilizar o resultado do nosso trabalho não apenas em quantitativos, mas em qualitativos”, afirma Keyla Matias, da Empresa Brasileira de Estrutura Aeroportuária (Infraero). 

 

O seminário contou ainda com a participação de palestrantes da UnB, além de outros órgãos da esfera federal, como o Ministério da Defesa, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Superior Tribunal de Justiça (STJ), a Controladoria-Geral da União (CGU), a Câmara dos Deputados, a Empresa Brasileira de Estrutura Aeroportuária (Infraero), a empresa pública Amazônia Azul Tecnologias de Defesa (Amazul), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR); da esfera distrital, como a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF); e do setor privado, como o Instituto de Auditores Internos (IIA) e a Crossover Auditoria.

 

Texto por Thaíse Torres/Secom UnB
Fonte: UnB Notícias

25 de Novembro de 2019

Equipe da Auditora Interna, com o auditor-chefe ao centro. Unidade funciona no Bloco de Salas de Aula Eudoro de Sousa (Baes). Foto: André Reis/Secom UnB

Equipe da Auditora Interna, com o auditor-chefe ao centro. Unidade funciona no Bloco de Salas de Aula Eudoro de Sousa (Baes). Foto: André Reis/Secom UnB

 

 

 

Para abordar desafios e perspectivas de diferentes unidades acadêmicas e administrativas, a Secretaria de Comunicação entrevista gestores da Universidade de Brasília. Auditor-chefe da Auditoria Interna da UnB, o professor Abimael Barros Costa apresenta à comunidade potencialidades e projetos de ação do órgão.

 

A troca de uma lâmpada estragada em sala de aula aparentemente não se relaciona com o serviço da Auditoria Interna (AUD) da Universidade de Brasília. Mero engano. O trabalho da unidade contribui em diferentes demandas da instituição, da análise de complexos contratos licitatórios à avaliação e recomendação de ações que envolvem a manutenção de espaços de uso comum.

 

"Talvez a comunidade em geral não consiga perceber como a Auditoria contribui no seu dia a dia. Nossa atuação é uma parcela do grande esforço da Universidade para alcançar índices de excelência e o melhor desempenho em rankings internacionais. É importante destacar que a unidade tem um corpo técnico excelente, que está ganhando experiência no diálogo com a comunidade de gestores da UnB", introduz o auditor-chefe da unidade, Abimael Costa.

A AUD agrega valor à Universidade e contribui para o alcance das metas e dos objetivos estratégicos, que envolvem a oferta de ensino, pesquisa e extensão de excelência. A missão ganha centralidade dado o empenho da UnB na busca por modernização e eficiência de seus processos e serviços. “Somos uma unidade de suporte à alta administração, auxiliando gestores no alcance de suas metas, identificando gargalos e pontos de melhoria, e contribuindo com a elaboração de planos de ação que são sugeridos para a instituição executar”, resume o gestor. 

 

Auditor Chefe Abimael 1

Professor da FACE, o auditor-chefe Abimael Costa estará à frente da AUD até 2022. Foto: André Reis/Secom UnB

 

 

Órgão de assessoramento do Conselho de Administração (CAD) desde 1986, a AUD foi fortalecida em junho deste ano com a aprovação de seu regimento próprio. Atualmente reunindo dez profissionais, o setor concluiu 29 ações de auditoria nos últimos quatro anos. Como objeto do trabalho pode-se citar a análise preventiva de editais de licitação, ações em contratos, convênios e controles internos. 

 

Experiente na área de controle e auditoria, o auditor-chefe Abimael Costa é professor da Faculdade de Administração, Contabilidade, Economia e Gestão de Políticas Públicas (Face). Já atuou como auditor-chefe e como diretor-executivo no Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). Com a missão de conduzir a AUD até junto de 2022, o especialista apresenta à comunidade potencialidades e projetos de ação do órgão. "Tenho um amor muito grande pela Universidade de Brasília. Quando criança sonhava em estudar aqui e hoje me sinto extremamente feliz em colaborar com a instituição."

 

Como são selecionados os projetos a serem auditados pelo órgão?
Utilizamos como base o planejamento estratégico da Universidade, que contém os macroprocessos, e também o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Atuamos a partir dos macroprocessos, que incluem tanto atividades finalísticas (ensino, pesquisa e extensão), quanto atividades de gestão de pessoas, orçamentária, financeira e de infraestrutura. Aplicamos a metodologia de gestão de fatores de risco para, aliada à percepção da alta administração, selecionar quais macroprocessos são mais relevantes de serem auditados em ciclos anuais de trabalho. A partir daí, a unidade elabora seu Plano Anual de Auditoria Interna. Ele é validado pela reitora, aprovado pelo Conselho de Administração (CAD) e encaminhado para avaliação e aprovação da Controladoria-Geral da União (CGU). Então, começamos a operar com todas atividades contidas no documento.



O acompanhamento dos macroprocessos é restrito aos aspectos orçamentários e financeiros? 
Além de aspectos orçamentários e financeiros, fazemos trabalho de auditoria na melhoria de controles internos, na avaliação da implementação do gerenciamento de risco. Colaboramos avaliando tanto grandes processos de gestão quanto atividades como folha de pagamento de pessoal. Para cada auditoria aprovada no Plano Anual de Auditoria Interna, são alocados auditores. Ao fim do ciclo de execução, esses profissionais elaboram relatórios de auditoria ou, no caso de trabalhos de consultoria, notas técnicas. São os produtos do nosso trabalho.

 

Pode citar exemplos da atuação da AUD em 2019? 
Um dos diversos processos em que atuamos foi para que a Universidade implementasse um plano de manutenção preventiva dos espaços de uso comum, basicamente os blocos e prédios de sala de aula. Isso envolve diversos reparos, como trocas de lâmpadas ou tomadas. Pedimos à Prefeitura da UnB (PRC), que tem contratos de manutenção preventiva e corretiva, para desenvolver um grande plano nesse sentido. A PRC já nos apresentou algumas ações em andamento e está consolidando o plano completo. Vamos acompanhar as ações a serem implementadas. Outro exemplo é referente a contratos que envolvam obras. Colaboramos indiretamente com diversos contratos relacionados à infraestrutura, principalmente aqueles realizados na modalidade do Regime Diferenciado de Contratação (RDC). Hoje, grande parte da execução do plano de obras da UnB está sendo feita por essa modalidade, não utilizando a lógica da Lei 8.666. É uma grande inovação para a instituição. Isso porque a RDC permite uma execução mais ágil para contratação de obras. A área de infraestrutura nos relatou que em algumas contratações o prazo caiu para 35 dias, o que é bem célere considerando o menor prazo previsto pela Lei 8.666, que é de 90 dias. 

 

Cabe à AUD identificar irregularidades na Universidade? Quais medidas são adotadas? 
Faz parte do processo de auditoria identificar alguma não conformidade. Caso exista a situação nos processos auditados, damos ciência à reitoria ou ao órgão competente para que sejam implementadas ações de melhoria ou procedimentos de correção. Atuamos em diálogo com instâncias da Universidade como Conselho de Administração, Procuradoria Jurídica, Comissão Permanente de Avaliação de Documentos. Cabe mencionar que a AUD é um pilar da governança da Universidade, colaborando de forma preventiva. Quanto mais a unidade atuar de forma preventiva, mais a Universidade terá condições de rever seus processos e, então, implementar melhorias. O papel da AUD não se confunde com o da CGU, nem tão pouco com o do Tribunal de Contas da União (TCU). Atuamos em parceria com esses órgãos, auxiliando-os quando realizam algum trabalho de auditoria na instituição. Nossa atuação é fundamental para detalhar às auditorias externas o funcionamento da Universidade. Fazemos interlocução entre CGU, TCU e UnB.

 

O Conselho de Administração da UnB aprovou recentemente o regimento da AUD. Qual a importância dessa regulamentação?
Além de ser um documento com obrigatoriedade legal, o regimento institucionaliza o papel e a contribuição da Auditoria Interna para a Universidade de Brasília. Nele constam estrutura da unidade, competências dos auditores, serviços que devem ser prestados à Universidade, grandes necessidades de gestão e de melhoria da qualidade da área. A unidade foi criada em 1986 e, passados 33 anos, pela primeira vez tem seu regimento. É uma grande conquista. 

 

Qual sua expectativa à frente da AUD pelos próximos três anos? 
Minha expectativa é colaborar com a Universidade, buscando reestruturar os processos organizacionais da área, e aproximá-la dos gestores. A Auditoria tem muito a contribuir, principalmente depois da aprovação do regimento interno, que valida nosso forte foco em auditoria, mas também em consultoria, avaliação e controle interno de riscos. Para colocar em prática o regimento, concluímos por meio de uma comissão a releitura e revisão do planejamento estratégico da unidade. Nele constam nossa missão, visão e valores, de modo a comunicar com a comunidade o que a área vai perseguir daqui para frente. Esse documento já está à disposição do DPO, que faz todo o trabalho de consolidação do planejamento estratégico da Universidade. Em outra comissão, estamos trabalhando no desenho do Programa de Gestão e Melhoria da Qualidade da Auditoria Interna, item que consta no regimento e de observância obrigatória pela CGU. 

 

Texto por Vanessa Vieira/Secom UnB
Fonte: UnB Notícias

12 de Novembro de 2019

 

No dia 12 de novembro de 2019, a servidora Contadora Betânia Moraes e o Auditor-Chefe da Auditoria Interna (AUD) da Universidade de Brasília (UnB), Prof. Abimael de Jesus Barros Costa, reuniram-se com o Prefeito da UnB, Sr. Valdeci da Silva Reis, o Diretor Sr. João Victor, o Coordenador Sr. Dagoberto Lopes e servidor Sr. Rodrigo Nunes Endres da Diretoria de Manutenção Predial (DIMAP). Nessa oportunidade, as recomendações realizadas pela Auditoria Interna, na Nota Técnica nº 03/2019, foram discutidas.

 

A reunião amistosa e proveitosa resultou no compromisso da PRC de envio de Plano de Ação para implantação e atendimento gradual de todas as recomendações exaradas.

 

A AUD agradece a presença e colaboração de todos no sentido de melhorar a gestão da manutenção predial da UnB, o que favorecerá toda a comunidade.

 

11 de Novembro de 2019

 

No dia 21 de outubro de 2019, Carla Regina Klein, Auditora-Chefe do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília, esteve visitando nossa unidade e nos prestigiando com seus conhecimentos. Nessa oportunidade, entre os assuntos discutidos pelos Auditores-Chefes, o Plano Anual de Auditoria Interna relativo ao exercício de 2019 – PAINT/2019 teve maior atenção devido às implementações necessárias ao atendimento da IN SFC/CGU nº 09, de 09 de outubro de 2018.

 

Agradecemos a presença da Auditoria Interna do IFB e esperamos poder sempre colaborar e trocar experiências nos mais diversos temas que permeiam as atividades de auditoria interna.

 

 

O 51º FONAITec - Capacitação Técnica dos Integrantes das Auditorias Internas do Ministérios da Educação - teve como tema “As Auditoria Internas Governamentais como agentes de qualificação da gestão pública” e foi realizado nos dias 22 a 25 de outubro de 2019 no auditório da Reitoria da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Foram realizadas palestras técnicas, mesas redondas e painéis de boas práticas com 19 palestrantes convidados, entre eles o Prof. Abimael de Jesus Barros Costa, Auditor-Chefe da Universidade de Brasília (UnB), que apresentou o painel de boas práticas em contabilização de benefícios - “Sistemática de Quantificação e Registro dos Resultados dos Benefícios da Atividade de Auditoria Interna Governamental: o caso da Universidade de Brasília (UNB)” - e contribuiu para o evento com seus conhecimentos adquiridos em anos de experiência exercendo atividades de auditoria interna.

08 de Novembro de 2019

 

A Auditoria Interna (AUD) da UnB está apoiando a realização do “​Seminário de Indicadores de Desempenho e de Benefícios da Auditoria Interna​” no dia 20 de novembro de 2019, evento beneficente (a inscrição será 1 kg de alimento não perecível) que tem como público-alvo integrantes das auditorias internas das Instituições Federais de Ensino Superior (IFEs) e demais profissionais do controle interno e externo. Esse evento é uma realização da União Nacional dos Auditores do Ministério da Educação (UNAMEC).

 

Local: Auditório Verde da FACE/UnB

 

Data: 20/11/2019 às 09h

 

Inscrições: http://www.unamec.com.br/home/capacitação

 

 

 

 

Em 21 e 22 de outubro, a Auditora Luciana Maria de Oliveira Cortinhas realizou em Curitiba um benchmarking com os auditores das Audins da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Instituto Federal do Paraná (IFPR).

 

No encontro com os auditores-chefes Sadi Daronch, Luiz Eduardo Croesy Jenkins e Kétura Silva Paiva e demais auditores internos das unidades, foram discutidas questões relacionadas aos problemas comumente enfrentandos pelas Auditorias Internas das IFEs.

Entraram na pauta os assuntos:

  • Transparência dos trabalhos realizados

As Auditorias Internas das IFEs publicam em seus sites além do RAINT e PAINT também seus relatórios de auditoria e recomendações da CGU e do TCU. Contudo, existe a preocupação de que os relatórios próprios publicados não contenham a identificação completa de eventuais responsabilizados. Por esse motivo, os relatório já são produzidos de forma a garantir o sigilo de informações pessoais e que digam respeito à intimidade, deixando tais informações restritas aos papéis de trabalhos.

  • Rotatividade dos auditores-chefes e preparação dos auditores internos para assumir a chefia das unidades

A determinação prevista na Portaria nº 2.737/2017 da CGU de alternância dos auditores-chefes está sendo cumprida, dentro da possibilidade, preferencialmente por servidores das próprias IFEs. A preocupação com a capacitação dos servidores e preparação desses para o exercício das atividades inerentes ao titular da unidade de Auditoria Interna, em especial no que se refere a gestão de pessoas, é evidente entre as Audins. No entanto, a rotatividade é vista como uma oportunidade de valorização profissional dos demais auditores, de manutenção da transparência das atividades  e até de sanidade mental diante do alto grau de responsabilidade e comprometimento exigido da chefia pela alta Administração.

  • Quantitativo de servidores x qualidade e perfil dos profissionais x quantitativo de auditorias realizadas

Verifica-se que a CGU tem avaliado a produtividade das Audins de acordo com o quantitativo de servidores, sem que seja, entretanto, considerada a qualidade do trabalho individual dos auditores. Tal fato ocasiona problemas nas equipes principalmente quando alguns servidores mais pró-ativos são julgados em conjunto com seus colegas que realizam um quantitativo menor de trabalho.

O novo perfil esperado dos profissonais das Audins precisa ser aprimorado dentre os servidores ativos, uma vez que os concursos para auditor da forma como são realizados atualmente não possuem condições de selecionar os profissonais mais críticos ou que tenham efetivamente as características hoje consideradas desejáveis para o auditor do futuro.

As mudanças de perspectivas na carreira de auditor interno e o perfil do novo profissional em auditoria exigem uma contribuição mais ativa na governança institucional: explicitando a importância dos trabalhos e agregando mais valor por meio da consultoria; realizando planejamento dos objetos auditáveis pelo seu nível de criticidade; contribuindo com o fortalecimento do ambiente de integridade; bem como se concentrando nos riscos estratégicos e na missão da organização.

  • Contabilização de benefícios:

As Audins estão fazendo levantamento dos relatórios de auditorias já realizados nos últimos anos,  tabelando e reavaliando de forma a buscar uma melhor forma de contabilizar os benefícios gerados com cada trabalho, conforme determina a IN nº 4/2018 da CGU. Ocorre que nem todos os trabalhos são mensuráveis financeiramente.

Acredita-se que, embora essa exigência possa dar maior visibilidade a importância das Audins na economicidade institucional, é possível que seja dada maior atenção às auditorias operacionais utilizando o critério da materialidade, ficando em segundo plano as auditorias de conteúdo finalístico e atividades de assessoramento e consultoria cujas recomendações podem não ser atendidas pelo gestor, em razão da discricionariedade, e, nesse caso, não serão contabilizadas.

Assim, embora a tendência atual seja de que as Audins realizem mais auditorias utlizando o critério da criticidade e consultorias que agregem valor institucional e auxilem a governança fornecendo informações que possibilitem uma melhor tomada de decisão por parte da alta Administração, tais atividades são mais difíceis de serem contabilizadas.

  • Programa de Gestão e Melhoria da Qualidade (PGMQ):

O Referencial Técnico da Atividade de Auditoria Interna Governamental, aprovado pela IN SFC nº 3/2017, em consonância com a Estrutura Internacional de Práticas Profissionais (IPPF) do Instituto dos Auditores Internos (IIA), estabelece que as Unidades de Auditoria Interna Governamental (UAIG) devem “instituir e manter um Programa de Gestão e Melhoria da Qualidade (PGMQ) que contemple toda a atividade de auditoria interna governamental, desde o seu gerenciamento até o monitoramento das recomendações emitidas”.

Nesse sentido, as Audins estão realizando estudos para compreensão do tema e futura implementação desse programa em suas unidades.

O objetivo das visitas foi promover a integração e o intercâmbio de conhecimentos, tecnologias e experiências relativas à prática da atividade de auditoria Interna realizadas pela UTFPR, UFPR e IFPR com a UnB. Considera-se que o intuito foi atingido e resultou em bons contatos com as equipes de auditoria paranaense, merecendo que esta frutífera colaboração seja perpetuada.

 

Escrito por Luciana Maria de Oliveira Cortinhas

 

 

Aconteceu em Brasília, nos dias 16 e 17 de outubro, o 10º Fórum Brasileiro da Atividade de Auditoria Interna Governamental. Participaram do evento, representando a Auditoria Interna da UnB, as auditoras Cibele Maria Pinto Pereira Menezes de Oliveira e Luciana Maria de Oliveira Cortinhas.

 

O tema abordado foi "Desafios e Perspectivas para Melhoria da Governança Pública". O evento era voltado a auditores internos governamentais de órgãos e entidades dos poderes da União, Estados e Municípios; auditores externos governamentais; gestores e servidores públicos.

 

O objetivo foi promover a integração e o intercâmbio de conhecimentos, tecnologias e experiências relativas à prática da atividade de auditoria Interna no âmbito das unidades de auditoria dos poderes da União.

 

A 10ª edição do Fórum foi promovida pelo Conselho de Dirigentes de Órgãos de Controle Interno da União (DICON), sob a coordenação da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Secretaria de Controle Interno do Ministério da Defesa (CISET/MD).

 

Estiveram presentes como palestrantes e debatedores diversas autoridades como: Marcos Cesar Pontes – Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; Wagner de Campos Rosário – Ministro da CGU; José Marcelo Castro de Carvalho - Secretário-Executivo da CGU; Antônio Carlos Bezerra Leonel – Presidente do DICON; Paulo Ricardo Grazziotin Gomes – 1º Vice Presidente do DICON; Mércia Giselle dos Santos Oliveira – 2ª Vice Presidente do DICON e Secretário de Controle Interno do Ministério da Defesa; Leonardo de Araújo Ferraz – Presidente do CONACI; Tania Mara Cordeiro – Conselheira do IIA; entre outras, como grandes dirigentes de Auditorias Internas de respeitados órgãos do Poder Executivo Federal (Banco Central do Brasil, Câmara Legislativa, SERPRO, Tribunal de Justiça, integrantes das Forças Armadas, etc).

 

As mudanças de perspectivas na carreira de auditor interno e o perfil do novo profissional em auditoria foi explanado de forma reiterada pelos palestrantes, que apresentaram a próxima geração de auditoria interna com contribuição mais ativa na governança institucional:

- explicitando a cadeia de valor dos trabalhos;

- realizando planejamento dos objetos auditáveis pelo seu nível de criticidade, considerando o grau de importância para o atingimento dos objetivos estratégicos e da missão da organização;

- baseando nos maiores riscos;

- e no fortalecimento do ambiente de integridade.

 

Acredita-se que as auditorias apenas de conformidade possivelmente serão superadas por programas informatizados nos próximos anos. Por esse motivo, o recente Decreto nº 9.991/2019 prevê que seja desenvolvido um Plano de Desenvolvimento de Pessoas (PDP) para atender às necessidades administrativas operacionais, táticas e estratégicas, vigente e futuras, preparando os servidores paras as mudanças de cenários internos e externos ao órgão ou entidade.

 

Seis imperativos foram apontados para a futura auditoria interna:

- concentrar-se mais nos riscos estratégicos;

- alinhar as expectativas das partes interessadas;

- pensar além do escopo;

- agregar mais valor por meio da consultoria;

- elevar a estatura e a perspectiva;

- facilitar uma comunicação eficaz e de alta qualidade.

 

Também foi dado muito enfoque nos trabalhos de consultoria das Auditorias Internas, que têm grande potencial para prover valor de longo prazo para o sistema de controle interno da organização. Acredita-se que esse trabalho também tende a ser mais prospectivo ao invés de avaliar somente o que aconteceu no passado.

 

Embora a combinação de auditoria e consultoria pela auditoria interna não seja isenta de problemas e alguns acreditem que possam acontecer potenciais prejuízos para a independência e objetividade, os serviços de consultoria podem promover oportunidades ao auditor interno, aumentando seus conhecimentos e habilidades em áreas que não fazem parte do ambiente dos trabalhos de asseguração.

 

Os serviços de consultoria são definidos como atividades de aconselhamento e serviços relacionados prestados ao cliente, cuja natureza e escopo são acordados como cliente e se destinam a adicionar valor e aperfeiçoar os processos de governança, gerenciamento de riscos e controles da organização, sem que o auditor interno assuma qualquer responsabilidade que seja da Administração. Incluem orientação, assessoria, facilitação e treinamento.

 

Aposta-se que usando um processo de avaliação de risco robusto, os auditores internos podem selecionar trabalhos de consultoria que agreguem grande valor à organização. Por fim, importante lembrar que o serviço de consultoria não deve conduzir o auditor a função de tomador de decisão, esta sempre será de responsabilidade da Administração que é livre para aceitar ou rejeitar as orientações ou recomendações resultantes de qualquer trabalho de auditoria.

 

Escrito por Luciana Maria de Oliveira Cortinhas

Fonte: 10º Fórum Brasileiro da Atividade de Auditoria Interna Governamental

27 de Agosto de 2019

Grupo, com integrantes da comunidade interna e externa, vai propor atividades alusivas à data e que mostrem a estreita relação entre a Universidade e a capital 

Comissão reúne representantes da sociedade civil, do corpo institucional, docente e estudantil para propor uma programação para as festividades. Foto: Heloíse Correa/UnB Secom
Comissão reúne representantes da sociedade civil, do corpo institucional, docente e estudantil para propor uma programação para as festividades. Foto: Heloíse Correa/UnB Secom

Um momento para pensar a cidade, a Universidade e a relação entre ambas. Assim foi o primeiro encontro da Comissão UnB nos 60 anos de Brasília, realizado no Salão de Atos da Reitoria. No início deste mês, representantes da sociedade civil, do corpo institucional, docente e estudantil se reuniram e lançaram olhar sobre a efeméride, a ser celebrada em 21 de abril do ano que vem. A comissão, nomeada por Ato da Reitoria, vai propor uma programação para as festividades, com eventos que reflitam a memória da cidade, comum à UnB.

A reitora Márcia Abrahão cumprimentou os presentes e recordou que, entre eles, alguns compuseram a organização que celebrou os 50 anos da capital, da qual também fez parte. “Nós ficamos muito felizes com a aceitação de todos. É uma comissão maior ainda, e sabemos que nem sempre as pessoas podem vir, mas o importante é a incorporação deste espírito de comemoração”, expressou.

Contando um pouco da história da Universidade, a cerimônia teve início com a apresentação de vídeo institucional com os principais avanços da UnB ao longo dos últimos anos, com destaque para a expansão para além do Plano Piloto e para a crescente excelência acadêmica.

A decana de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional (DPO), Denise Imbroisi, sugeriu a abertura de uma consulta pública para sistematizar as proposições feitas pela comissão. A decana de Pesquisa e Inovação (DPI), Maria Emília Walter, falou sobre a divulgação da ciência e sobre o destaque necessário aos trabalhos desenvolvidos pelas áreas de artes e humanidades na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, prevista para outubro.

“Estamos fazendo questão de mostrar que, nessas áreas, também existe inovação. São áreas estruturantes para o desenvolvimento do país; não podemos prescindir dessa dimensão, na qual a Universidade atua fortemente”, afirmou.

A professora aposentada Ivone Rezende Diniz enfatizou a ciência voltada para o cerrado. “Nós temos aqui herbários brasileiros, a segunda maior coleção de répteis, nós temos coleções de aves, de mamíferos, de peixes, uma série de coleções que podem ser mostradas à sociedade”, enumera.

MEMÓRIA E RESISTÊNCIA  Ao compartilhar um pouco de suas experiências junto à Universidade, os presentes trouxeram expectativas em relação à comissão. A jornalista formada pela UnB, sócia do site Olhar Brasília e apresentadora do Distrito Cultural, da Rede Globo, Márcia Zarur, acredita que o grupo integrará a sociedade aos trabalhos desenvolvidos pela instituição.

“Não dá para falar dos 60 anos de Brasília e excluir a UnB. Da ideia de Darcy Ribeiro, nasceu uma universidade singular, com pessoas notáveis, que estão fazendo a história do Brasil”, enfatizou.

“A importância é muito grande e nunca é demais lembrar que essas histórias se confundem”, acrescentou o professor emérito da Faculdade de Arquitetura de Urbanismo (FAU) José Carlos Coutinho. “A história da UnB é a história de Brasília; elas nasceram ao mesmo tempo e, com segurança, a UnB é umas das instituições mais importantes da capital federal”, ressaltou.

Coutinho pediu justiça à contribuição de Anísio Teixeira, que, ao lado de Darcy, trouxe os princípios pedagógicos pioneiros da UnB, como o ensino interdisciplinar. “Se Darcy Ribeiro foi o grande guerreiro, empreendedor da Universidade de Brasília, Anísio foi a cabeça pensante que realizou aqui o que ele não conseguiu no Rio de Janeiro”, recordou.

“Não é justo que a magnitude de Anísio Teixeira seja representada apenas por um pavilhão desconfortável”, expressou o professor emérito da Faculdade de Comunicação (FAC) Murilo Ramos, em referência ao Pavilhão Anísio Teixeira, no campus Darcy Ribeiro.

A comissão deve voltar a se reunir no início de outubro. Antes disso, será lançada uma consulta pública, que vai reunir sugestões para a programação em homenagem aos 60 anos de Brasília.

*Estagiário de jornalismo na Secom/UnB.

 

Fonte:https://noticias.unb.br/76-institucional/3127-unb-institui-comissao-especial-para-o-aniversario-da-cidade